quinta-feira, 14 de abril de 2011

Amores da Vida



A noite fria, a chuva fina.
Quantas lágrimas derramadas
Sua vida não acabou ali
No instante em que ela se foi.

Poderia ela conter a cura
Mas só lhe trouxe a tortura
E quase lhe levou a loucura
Quando o prometido seria eterna doçura

A herança torna-se obstáculo
Das reflexões surgem os aprendizados
Do audaz o perfeito e singular
Continuo para eternamente alegrar

Quisera ser tudo perfeito
Não existir caminhos estreitos
Sem derradeiros se segue a caminhar
A busca jamais deverá cessar 

Jorge Figueiredo

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