Pensando sem saber o que.
Hoje te quero incansavelmente,
Amanhã, confusa será minha mente.
Insegurança e preocupação,
Tantos outros sentimentos ... me perco.
Escondo-me em meio palavras inúteis.
Busco refugio em idéias impossíveis, ridículas.
Mente confusa, mas ainda deverás criativa.
Traçado o rumo está, independente,
Porém, me pego derrepente, ainda parado,
Na mesma estação de sempre: a da gente.
Caminho longo,
Obscuro e perigoso,
Digo da estrada para o nosso amor.
A dúvida, maldita....
Torna a mente afetada, confusa,
Rebelde nos caminhos que usa.
Pensamentos: distraídos, libertos e polares.
Assim como pássaros, fáceis se erguem ao ar.
Nesse momento desafino,
Da minha harmonia, revelo o timbre.
Transparente: é confusão.
Continuará assim, sempre
Enquanto na confusão de minha mente
Permanecer a idéia
Que te amarei eternamente.
Jorge Figueiredo
Inspirado em poema de Camilla Mesquita da Silva