domingo, 28 de agosto de 2011

Ansiedade


Ajeita sem parar;
Vira, mexe, pisoteia e tonteia;
Perde o ar.

Coração destoante;
Zig, zag e avante;
Sempre em fronte.

Rodopiar pelo ar;
Ao chão, correr sem parar;
Arduamente, sem pausas, a suspirar.

Palavras a destoar;
Tambores a soar;
Para onde chegar?

Jorge Figueiredo

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Beleza


 
Beleza... oh beleza!

Digo que divertida, mas também triste. É difícil dizer-lhe e muitas vezes aceitar, pois pode muitas vezes nos fazer chorar, pirar ou ainda alegrar e revigorar.

Diariamente estamos em busca da beleza, claro que em nossa própria forma de admirá-la. As vezes nos surpreendemos por não encontra-la, mas a mesma está bem em nossa frente, onde quisermos enxergar. Beleza, depende de um ponto de vista (convicção) e ou de um estado de espírito (sentimento). Sendo assim chego à conclusão que não podemos pré-estabelecer uma forma de beleza. Seja como for, é aquilo que nos chama a atenção.

É difícil resumir em palavras o que é o "belo". Mas fica fácil afirmar que a beleza é um conjunto de elementos que resultam naquilo que se considera belo.

Beleza não põe mesa, mas serve como um excelente prato principal. Muitas vezes é usada como um cartão de visita, mas se levada muito a sério torna-se fútil, até porque o belo é mutável.

Jorge Figueiredo

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Apaixonado


Deitado ao seu lado,
Extasiado é o estado,
Embalado e apaixonado.

Demasiadamente atirado,
Atingido e arremessado,
Deverás apaixonado.

Audacioso destino,
Glorificou-me com o divino,
Entrelaçado, simplesmente apaixonado.

Acalentado e por vezes atordoado,
Sentimento ferroado,
Intensamente apaixonado.

Jorge Figueiredo

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Confusão



Pensando sem saber o que.
Hoje te quero incansavelmente,
Amanhã, confusa será minha mente.

Insegurança e preocupação,
Tantos outros sentimentos ... me perco.

Escondo-me em meio palavras inúteis.
Busco refugio em idéias impossíveis, ridículas.
Mente confusa, mas ainda deverás criativa.

Traçado o rumo está, independente,
Porém, me pego derrepente, ainda parado,
Na mesma estação de sempre: a da gente.

Caminho longo,
Obscuro e perigoso,
Digo da estrada para o nosso amor.

A dúvida, maldita....
Torna a mente afetada, confusa,
Rebelde nos caminhos que usa.

Pensamentos: distraídos, libertos e polares.
Assim como pássaros, fáceis se erguem ao ar.

Nesse momento desafino,
Da minha harmonia, revelo o timbre.
Transparente: é confusão.

Continuará assim, sempre
Enquanto na confusão de minha mente
Permanecer a idéia
Que te amarei eternamente.

Jorge Figueiredo

Inspirado em poema de Camilla Mesquita da Silva