terça-feira, 1 de novembro de 2011

Barreiras



Você já olhou nos olhos e encontrou sinceridade e amor, paz e alegria em viver?

Porque sinceridade, coragem, as virtudes e princípios mais nobres são tão raros de se encontrar? As pessoas perderam suas essências num emaranhados de preconceitos e lutas sangrentas pela sobrevivência? Ou simplesmente fecharam seus olhos e calaram-se para aquilo que sentem?

As pessoas armaram-se umas contra as outras. Lutam entre si diariamente. Roubando energia de inúmeras maneiras. Isso mesmo todos duelam diariamente tentando de certa forma sentirem-se melhores perante o próximo.

Podemos perceber essa atividade sutilmente através de comportamentos simplórios praticado pela grande maioria. Essa competição ocorre de forma inconsciente. Pode-se perceber isso diariamente nos mais variados arquétipos de nossa sociedade. O intimidador, o distante, a lúdica, o coitadinho de mim e muitos outros.

Agora basta parar e refletir. Qual é nosso meio de sentir-se bem perante os demais. Qual é o seu modo de “vampirizar”? Sendo sempre o “coitadinho de mim” da história? Sente-se bem fazendo isso?

Antes de ser sincero com seu semelhante deve ser sincero consigo mesmo.

Eu pergunto: Em que momento podemos ser completamente sinceros quanto a nós mesmos. Somente quando se está desapegado do mundo? Quando se está conversando com as próprias reflexões?

Por vezes, quando refletimos sobre nós mesmos não encontramos o que realmente somos, mas algo muito próximo do que gostaríamos de ser. As pessoas com quem convivemos não nos reconhecem no que pensamos sobre nós mesmo.

Em nossos pensamentos tiramos os defeitos e aparamos as arestas para deixar bonitinho. Pode ser que em nossos próprios questionamentos/ reflexões não consigamos encontrar nossos defeitos, pois não sabemos exatamente quais são, mas com certeza encontramos aquilo que pode nos atingir diretamente.

Jorge Figueiredo

Nenhum comentário:

Postar um comentário